Morreu por "amar" demais

A Polícia Militar de Tapanema (MG) foi acionada, na manhã de ontem, no motel Hedon para resolver um caso muito estranho. Foi encontrado o corpo do doutor Átila Hansflushel, ginecologista, 69 anos, na suíte presidencial. A vítima não tinha marcas de tiros, facadas ou pancadas. Porém, havia um sinal que não passou despercebido pelos peritos: o homem morreu tendo uma ereção. “Nunca vi isso acontecer antes”, surpreende-se a legista Sateda Hikoki.

O caso intrigou o coronel PM Ataliba Schutz, que solicitou a fita da câmera de segurança interna do Hedon. “Apuramos e percebemos que o doutor Hansflushel chegou ao local juntamente com mais quatro mulheres. O laudo oficial é de que ele teve um infarto fulminante, devido ao uso de estimulantes sexuais, três horas após dar entrada na suíte”, relata o mantenedor da lei e ordem na região.

A esposa do doutor afirma que já desconfiava do marido, pois ele saía para dar plantão todos os dias, das sete horas da noite até cinco da manhã do dia seguinte. “No início, achei normal, porque ele é bom no que faz. Mas um dia a ficha cai. Bem que minha mãe falou: ‘filha, não case com ginecologista, a concorrência vai ser difícil’. Bem feito pra mim”, lamenta a senhora Lynea Hansflushel, 23 anos, ex miss Hungria.

A população da cidade ficou inquieta com o caso. Todos comentam do médico, que já ganhou o apelido de “doutor Viagra”. Os homens da cidade, particularmente, têm feito vários comentários pertinentes ao caso. “Ah, como eu queria ser ele. O cara morreu como todo mundo queria. Sorte demais”, sonha Thor Conders, 17 anos.

Este causo só existiu graças ao sonho do jovem D.G.V., 20 anos.

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